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domingo, 15 de julho de 2012
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Lidando com os sentimentos negativos
O amor é sempre belo no começo, pois você não deixa que as suas energias destrutivas o afetem. No início você investe as suas energias positivas no amor; o casal combina as suas energias de modo positivo e as coisas vão de vento em popa. Mas, depois, pouco a pouco, as energias negativas começam a transbordar; você não pode retê-las para sempre.
E depois que a sua energia positiva chegou ao fim, a lua de mel termina e começa a parte negativa. Então o inferno abre as suas portas e a pessoa não consegue entender o que está acontecendo. Uma relação tão bonita, por que está indo por água abaixo?
Se a pessoa está alerta desde o início, é possível salvar a relação. Derrame sobre ela as suas energias positivas, mas lembre-se de que cedo ou tarde o negativo começará a vir à tona. E quando o negativo começa a aparecer, você precisa liberar a energia negativa quando estiver sozinho.
Tranque-se num quarto e dê vazão a toda essa energia; não há necessidade de despejá-la sobre a outra pessoa. Se quiser gritar alto e ficar com raiva, entre num quarto e feche a porta — grite, fique furioso, bata num travesseiro. Pois ninguém deve ser tão violento a ponto de atirar coisas nas outras pessoas. Elas não fizeram nada contra você, então por que você deveria atirar coisas nelas?
É melhor atirar tudo o que é negativo numa lata de lixo. Se se mantiver alerta, você se surpreenderá ao ver o que pode ser feito; e depois que o negativo for liberado, o positivo voltará a transbordar. O negativo só pode ser liberado na companhia do parceiro numa etapa posterior do relacionamento, quando ele já estiver muito bem estabilizado.
E mesmo assim, isso só deve ser feito como medida terapêutica. Só depois que os parceiros de uma relação estiverem muito alertas, muito positivos, consolidados num único ser e capazes de tolerar — e não apenas tolerar mas usar a negatividade do outro —, eles podem concordar em que já está na hora de serem negativos juntos também, como medida terapêutica.
Nesse caso, também, a minha sugestão é que deixem que isso seja algo muito consciente, não inconsciente; deixem que seja muito deliberado. Façam um acordo de que, toda noite, durante uma hora, vocês serão negativos um com o outro — façam disso um jogo —, em vez de serem negativos em qualquer lugar, a qualquer hora.
Porque as pessoas não são muito alertas — durante 24 horas elas não são —, mas durante uma hora vocês podem se sentar juntos e serem negativos. Aí será um jogo, será como uma terapia em grupo! Depois de uma hora, vocês dão a coisa por encerrada e não levam mais nada adiante, não deixam que isso interfira no seu relacionamento.
O primeiro passo: o negativo deve ser extravasado quando você estiver sozinho. O segundo passo: o negativo deve ser extravasado num determinado horário, com o acordo de que ambos liberarão o negativo. Só no terceiro estágio vocês dois podem ser realmente naturais, pois não haverá receio de prejudicarem o relacionamento ou se magoarem. A essa altura, vocês poderão ser positivos e negativos, e ambos têm a sua beleza, mas só no terceiro estágio.
Num determinado ponto do primeiro estágio, você começará a sentir que agora a raiva não irrompe mais. Você se sentará diante do travesseiro e a raiva não tomará conta de você. Isso leva alguns meses, mas um dia você descobre que ela não está mais fluindo, passou a não ter mais sentido, você não consegue mais ficar com raiva sozinho. Nesse ponto termina o primeiro estágio.
Mas espere até que a outra pessoa também sinta se o primeiro estágio chegou ou não ao fim. Se o primeiro estágio do parceiro também estiver completo, então o segundo estágio começa. Então, por uma ou duas horas — seja de manhã ou à noite, você decide — você estabelece um horário para expressar os seus sentimentos negativos deliberadamente.
Faça isso como se fosse um psicodrama, de modo impessoal. Você não precisa ser agressivo — você descarrega o que sente, mas não sobre a pessoa. Na verdade, você está simplesmente extravasando a sua negatividade. Não está acusando o outro, não está dizendo, "Você é ruim!"; está simplesmente dizendo, "Eu estou achando você ruim!" Não está dizendo, "Você me ofendeu!"; está dizendo, "Eu me senti ofendido!"
Isso é totalmente diferente, é um jogo deliberado; "Eu estou me sentindo ofendido, por isso descarrego em você a minha raiva. Você é a pessoa mais próxima de mim, por isso me serve de desculpa". E o outro faz o mesmo.
Chegará um momento em que, mais uma vez, você descobrirá que essa negatividade deliberada não funciona mais. Vocês se sentam juntos durante uma hora e nada vem à tona em você, nem no seu parceiro. Então o segundo estágio está acabado.
Agora vem o terceiro estágio, e o terceiro estágio dura a vida toda. Agora vocês estão prontos para serem positivos ou negativos à medida que esses sentimentos aflorarem; vocês podem ser espontâneos.
É assim que o amor se torna um relacionar-se, torna-se uma qualidade do amar, torna-se o estado natural do seu ser.
Osho, em "A Essência do Amor: Como
Amar Com Consciência e Se Relacionar Sem Medo"
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Jogue fora sua herdada loucura social
Volte a ser criança. Esqueça sua civilização,
sua cultura, seus modos, suas posturas, sua personalidade, suas faces. Tudo isso é uma fachada. Jogue-a fora! Torne-se
como as criancinhas.
Parecerá
loucura. Abandonar sua mente e retornar à sua infância, parecerá
loucura. Pois seja louco! Seja qual for o
preço, seja novamente como as crianças. Jesus diz que somente aqueles que são
como crianças entrarão no reino do meu Deus. Eu também digo o mesmo. Retorne ao
ponto onde a civilização começou a corrompê-lo, ao ponto onde a sociedade penetrou em
você. Volte ao ponto onde você era não-social, ou pré-social, onde não havia sociedade coagindo você. Até esse ponto você era inocente e
puro e, a menos que retorne novamente até esse ponto, as barreiras permanecerão.
Torne-se criança novamente. Durante esse
processo, você sentirá que enlouqueceu, pois estará jogando fora todos os seus
valores de adulto: educação, cultura, religião, escrituras, comportamentos.
Estará jogando tudo fora. Estará retornando ao ponto onde você era você mesmo, onde ainda nenhuma sociedade
o havia corrompido.
O processo todo parecerá loucura, mas não é. É uma catarse. E se você puder
atravessá-la, sairá mais são, menos
louco. A loucura será jogada fora. Você se tornará mais puro, mais são.
Osho - A Nova Alquimia - Ed. Cultrix
terça-feira, 26 de junho de 2012
O que é a vida?
O que é a nossa vida? Se observarem, desde o
momento em que nascemos até a nossa morte, trata-se de uma batalha constante, de
uma luta constante, com grandes prazeres, grandes medos, desespero, solidão, a
total falta de amor, a monotonia, a repetição, a rotina. Esta é a nossa vida;
passar quarenta anos num escritório, ou numa fábrica, no papel de dona de casa,
a labuta, a monotonia de tudo isso, o prazer sexual, a inveja, o ciúme, o
fracasso na busca do sucesso e a adoração do sucesso. Esta é a nossa torturada
vida diária se você realmente é sério e observa o que ela realmente é; mas se
você busca o mero entretenimento sob diversas formas, seja na igreja ou num
campo de futebol, então esse entretenimento tem suas próprias dores, seus
próprios problemas. E a mente superficial escapa através da igreja e do campo de
futebol. Não estamos lidando com essas mentes superficiais, pois elas na verdade
não estão interessadas. A vida é algo sério, e nessa seriedade há uma grande
gargalhada. E apenas a mente séria que está vivendo pode solucionar o imenso
problema da existência.
Krishnamurti - Sobre Relacionamentos - Cultrix
sábado, 23 de junho de 2012
Junte-se a essa risada cósmica
Amor.
Estou feliz em receber sua carta.
Você tem a força dentro de si, mas não sabe disso.
Para encontrá-la você precisa de um catalisador.
No dia em que você entender isso, você vai rir, mas até então estou preparado para ser o catalisador.
Eu já estou rindo e somente esperando pelo dia em que você puder se juntar a mim, nessa risada cósmica.
Veja! Krishna está rindo! Buda está rindo!
Ouça! A terra e o céu estão rindo!
Mas o homem está chorando porque ele não sabe o que é.
Que piada! Que brincadeira!
Os imperadores continuam a mendigar e os peixes estão com sede no oceano!
Osho, em "Uma Xícara de Chá"
quinta-feira, 21 de junho de 2012
O idealismo e a caça aos bruxos
A
tendência humana de buscar por um modelo "super-humano" a ser seguido,
um ser dotado de incorruptível santidade e austeridade comportamental,
não passa de um idealismo que denota tanto a ausência de maturidade como
de inteligência para o gerenciamento do próprio modo de ser. Além do
mais, no que diz respeito a responsabilidade pessoal, única e
intransferível de compreender suas inconfessáveis tendências, manias e
neuroses ocultas – entre elas o
orgulho – os quais criam a descabida exigência do alcance de tal ideal
de perfeição, de tal ideal de incorruptível santidade e inabalável
austeridade comportamental, qual a validade em ficar especulando a qualidade do comportamento alheio?
É muito fácil exigir um ideal comportamento humano quando não se está
diretamente envolvido com as situações na qual aquele a qual julgamos se
encontra. Como podemos afirmar, sem o menor peso de consciência de que,
uma vez inseridos no mesmo contexto histórico social/emocional, no
mesmo espaço-tempo, tendo a mesma base, o mesmo background emocional,
sofrendo as mesmas influências do ambiente, não agiríamos tal qual ou
ainda de pior forma?
Parece-me igualmente um sinal de imaturidade e falta de inteligência, essa tendência humana – na qual ainda me encontro inserido
– de eleger inimigos externos contra os quais levantamos a bandeira de
"caça aos bruxos", com base em relativos preconceitos quanto ao que seja
idoneidade moral. Achamos muito fácil rotular como hipocrisia o
comportamento alheio, principalmente quando nos vemos escudados pelo
apoio psicológico de um grupo no qual – "momentaneamente"
– somos aceitos (isto até que o grupo faça do indivíduo, seu
bode-expiatório com o qual tentam encobrir a própria falta de
inteligência e maturidade que acaba por mantê-los num constante estado
de dependência psicológica).
Parece-me
que, enquanto prisioneiros de ideais de perfeição, não há como
experienciar de fato, a realidade do que é e, portanto, não há como se
ver livre da tendência dual de se relacionar com os constantes desafios
da existência: inicialmente amando, posteriormente odiando, inicialmente
idolatrando, posteriormente perseguindo e difamando, inicialmente
acolhendo, posteriormente descartando...
Esse
modo de se relacionar com base em ideais – os quais são sempre
limitados pelo tempo, espaço, tradição – alimenta o enorme e estagnante
processo de auto-engano, de auto-distração, o qual se manifesta pela
dispersão de foco e energia, cujo resultado, aponta para o impedimento
da percepção das próprias pedras de tropeço, entre elas, o orgulho e a nossa social hipocrisia. Como nas palavras do Nazareno:
“Ai
de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois semelhantes aos
sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas interiormente
estão cheios de ossos de mortos e de toda imundícia. Assim, também vós
exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais
cheios de hipocrisia e de iniqüidade.” Mt 23:27-28
"E
por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não
reparas na trave que está no teu próprio olho? Ou como podes dizer a teu
irmão: Irmão, deixa-me tirar o argueiro que está no teu olho, não
atentando tu mesmo na trave que está no teu olho? Hipócrita, tira
primeiro a trave do teu olho, e então verás bem para tirar o argueiro
que está no olho de teu irmão." Lucas 6:41-42
Parece-me
que, essa tendenciosa e contraditória mania de caça aos bruxos é uma
característica peculiar que aponta para a própria falta de magia original:
por falta de luz própria, muitas vezes, de forma impulsiva, irracional e
leviana, tendemos ao incitamento para o ofuscamento da magia e da luz
alheia. Esse tem sido um movimento característico da raça humana, o qual
é sagazmente validado em escritos históricos, sem o devido
discernimento de que o contar da história quase sempre é adulterado
pelas tendências, manias, condicionamentos, influências políticas e
religiosas e os ocultos interesses do historiador ou de quem sustenta
seus relatos. Quase sempre, a história que é transmitida geração após
geração é a história contada por quem detêm o poder e, com o
qual, facilmente manipula a opinião da massa não pensante, destituída de
seriedade e do poder de observação. Dessa forma é que tem sido evitado o
saneador processo de questionamento dos estabelecidos códigos morais.
Um bom mergulho nos fatos históricos nos mostra que aqueles que se viram
alvo de criticas e julgamentos por parte de seus inquisidores, nunca
tiveram a mesma oportunidade de ênfase e espaço para a defesa de seu
modo de ver e estar no mundo, nunca foram ouvidos de forma
incondicionada com a devida atenção; eles são silenciados pelos rótulos à
eles aplicados pelos que detêm o poder e facilmente aceitos por aqueles
que, pelo mesmo poder, de forma consciente ou inconsciente, se permitem
serem controlados. Apoiados na superficialidade de alguns pontos, a totalidade do Ser, por quase todos é rotulada e, sem o uso do bom senso, despresada.
A
maliciosa tendência de exigir perfeição alheia é um social mecanismo de
defesa para dos outros tornar alheia a própria falta da idealizada
perfeição. Não existe 100% de verdade; existe a verdade da pessoa, a
verdade alheia e A VERDADE e, esta última, quase sempre precisa de
décadas, quando não séculos, para atravessar os limites gerados pelo
embotamento dos condicionamentos. Como no dito popular:
Quando
apontamos o dedo indicador para alguém, mantemos três dedos voltados
para nós mesmos, enquanto que o polegar permanece voltado para o
Infinito onde, em última análise, em reinos superiores reina a Verdade,
cujos nossos condicionamentos e tendências, nunca podem macular.
Finalizando,
conhecer a verdade do outro em nada pode nos ajudar no conhecimento da
verdade sobre nós mesmos e, só esta tem o poder de nos libertar de nosso
bem defendido estado egóico de hipocrisia disfarçada.
sábado, 16 de junho de 2012
é sentir a originalidade do outro não importa se ele seje Mendigo , ou se ele Seje milionario.
Fazer poesia ? O que é fazer poesia , ser poeta ? nós naõ sabemos fazer poesia , mais algo transparente brilha dentro de nós quando algo precioso puro em meio ao poço escuro da nossa cotidiana vidinha de viver. Mais amigo do que viver , é sentir a originalidade do outro não importa se ele seja mendigo , ou se ele seja RICO , todos nós estamos neste poço , aqui tudo neste poço é escuro , ainda quando mais aja SUBJETIVIDADE vinda das partes externas , mais dores atraz das nossas mascaras hipocritas de EGO em superioridade.
Ali no fim do poço Tudo fica escuro , niguem consegue ter seu questionamento de como funciona a tamanha hipocrisia de uma nação vestida de sorrisos de falsidade.Um dia o Posso Seca e nós também , e ae nasce a revolta iluminada do Ser que naõ nós faz Ser Mais que niguém , e ae quando você não tem nada No EGO , você comece a perceber que NAÇÃO , TRADIÇÃO , condicionamento mental , decorebas , memorizações so servem para enxermos o EGO e massagealo.Tudo fruto de uma sociedade em que anda numa velocidade , enorme do Ter as finanças bem para o seu futuro.Junto vai a saude de todo ser humano , em que dá o melhor de si prá outra pessoa, se esquecendo em si de viver.
Quantos de nós não vivemos para si mesmos , ou seja para nós mesmos, de quem estamos sendo escravos nesta vida? Dos nosso Sistema de ensino Superior que tem a Ciencia , para falar de bajulações e viver uma vida POLITICA corretamente discreta cheio de bajulações , beijos falsos e apertos de mãos?
O tessouro do ser humano é acordar pra poesia da Natureza que é o despertas pra realidade , que a POESIA nasce quando CAI a mascara das muitas mascaras da subjetividade, juntos , é bom viver sem a DISCIPLINA e o formalismo DO - ENTITULADO e cansativo CIENTIFICO e RELIGIOSO , quando me acordei desta NOVA realidade.
Descobri que O SOCIalismo É UMA faixada de interesses , onde muitos apertos e abraços falsos não tem haver com um CORAÇÃO VERDADEIRO QUE sofre por um povo , que ainda esta ali fora , e não entende no minimo , O TIPO de LINGUAGEM OCULTA .
Que alguns 80 % de intelectuais PRESOS a sua salas de concreto ainda não intenderam que eles são uns CONTROLADOS pelo sistemas.
Ciencia , não é consciencia ,Conciencia não é com á Ciencia , são duas coisas completamentes DIFERENTES.
SEGUE a hora e o relogio é descanço Biologico tão natural , que não corremos no tempo , não vivemos a vida , fora da aldeia chamada relogio.
Hoje vivamos prá nós , e duvidamos de todo moralismo , universal , bastamos que sejamos os mais naturais no geito de Ser , porque , as PESSOAS , estam com respostas prontas e mecanicas cheias de mecanicidade e prontas.É uma pena ver seres humanos cheio de talento e nao encontrarmos pessoas que são abertas para as DUVIDAS E QUESTIONAMENTOS SOBRE o que é a vida , e como senti - lá.
Corra do relogio , corra da DISCIPLINA , elas são as varas e as redias da vara da disciplina, quando você despertar , você vera que você estara esgotado , Fuja do controle AUTOMATICO do seu EGO , ele é terrivel.Quando você esta no fundo do posso , e lá não tem mais agua prá puxar.Niguém mais se interessa por puxar mais agua , pois o posso secou , E ae niguem liga prá posso.Ae quando você se esquece de TUDO ESCOLA , CULTURA , TRADIÇÃO , MODO DE COMO SE COMPORTAR , religião ,SANTO , OU GAROTA DE PROGRAMA , nasce UMA CRIANÇA , e ae passa alguém legal no posso , e vê que tem alguém ali , alí sou eu sou você , sem nada , sem Social , sem APARENCIA social publica ali todos são iguais . Mais uma Luz bate ali , o Sol tão natural do despertar da consciencia , SABENDO QUE SOMOS TODOS , e todos somos CRIANÇAS PEDIANDO POR SOCORRO. E as vezes os que nós entende é somente as PESSOAS .. | LIvres de todo condicionamento adestrado .O adestramento é tão superficial , que até os proprios pensamentos os controlam tirando em si a naturalidade de ser.
Só Fui descobrir , eu você nós , quando algum ente sobrenatural uma mulher , ARRANCOU UMA MASCARA DE INTELECTUALIDADE , junto de uma de religiosidade , aquilo me deixou triste mais me AJUDOU a enxergar este mundo DE ILUSÕES ,e de aparencias.
O Desfile de mascaras dentro das tribos e PARTIDOS AINDA ESTAO DENTRO DA MATRIZ , mais sufocando ALMAS , QUE VIVEM presas dentro do seus PROPRIOS ADESTRAMENTOS , criadas pelos proprios pensamentos de suas proprias disciplinas.
Hoje larguei a vara , da disciplina , e o adestramento da sociedade Universitaria.
Fuii fazer POesia ..... Beijos Fiquem na piscina Fiquem no oceano , do supermercado que vendem PALAVRAS 1,99
Que todos nós queremos é a conciencia de verdade e o despertar do coração para as vidas naturais simples , longe de politica , longe de partidos , longe de relgiões e gurus , da Espiritualidade.
Agora tÔ tomando o meu iogurte de morango e escrevendo coisas nutritivas que enxem a alma , chega de coisa MECANICA , COISAS que NÃO me dão prazer.
Vou botar Sucrilhos , pra ficar melhor , sabe quando Tú lê uma COISA E AQUILO DE ENCHE ?
Então isso é a POESIA. Não sei fazer poesia , mais EU , VOCÊ nós A vida é ! UMA POESIA e não deixe que os outros arranquem ISSO DE VOCÊ , o tão natural no geito de ser como você éra !
Talvez me lembré de como é ser MESTRE E o quanto ele SERÁ COBRADO por modificar e INFLUENCIAR , MULTIDOES , E DISTRIBUIR mudanças de comportamentos , so PRA AGRADAR UM mercado finaceiro...
Esquecemos de sermos criança , e voltarmos a inocencia , porque não aprendemos nada do que é certo ou do que é errado.
Existe CERTO OU ERRADO?
RODRIGO SOUZA INDALÊNCIO
A Sós Contigo
A Sós Contigo
A sós contigo , tudo sempre é tão diferente
Não há passado ou futuro me prendo ao presente
O mundo ao nosso redor já não tem importância
Nossos olhares , não se perdem , em nenhuma circustância
A sós contigo , me pego em um dilema , quem diria
Mato as manias que eu jurei que nunca mudaria
Qual é a sua baixinha de onde que voce vem
Fascina essa embalagem e o conteudo que tu tem
A sós contigo , as horas viram carros na estrada
É a maior das alegrias , jamais pode ser comprada
Esse momento , não pode ser só chuva de verão
Me faz bem tras o diluvio , limpa a alma e o coração
(refrão ) 2x
Só com você consigo entender coisas novas e saber
Que a diferença pode aconteçer
Meu bem querer , junto a ti vim percerber
Que o amor se pode ter , a sós contigo eu quero adormecer
A sós contigo me encontro totalmente com a paz
Só você hoje consegue tornar isso capaz
De aconteçer , depois de um dia escuro
A sós contigo , eu já não me sinto mais nulo
A sós contigo , qualquer momento é marcante
Até o filme mais antigo , fica interessante
Sua presença divina , voz como arranjo de anjo
Pequena iponente que derruba marmanjo
Me desarranjo , a sós contigo eu perco a fala
É puro sentimento , meu batimento embala
Se somos um só corpo , você é minha melhor parte
É quem dá brilho a minha vida é o baluarte
(refrão ) 2x
Só com você consigo entender coisas novas e saber
Que a diferença pode aconteçer
Meu bem querer , junto a ti vim percerber
Que o amor se pode ter , a sós contigo eu quero adormecer
A sós contigo , não me vejo mais decrescendo
E percebo que nem tudo no planeta é horrendo
Só é castigo , não ter a sua sensibilidade
Junto a ela eu me torno a total felicidade
É inofensivo , qualquer tipo de ataque da inveja
Nada consegue , quem o nosso amor apedreja
Só se frustra quem almeja , tentando enxergar o fim
E não percebe que o que é real não se quebra assim
É só contigo que eu sempre me sinto tão a vontade
Não tem maldade posso ser eu mesmo de verdade
Eu não consigo , buscar algum outro ombro amigo
Pra fugir do perigo meu abrigo é a sós contigo
(refrão ) 2x
Só com você consigo entender coisas novas e saber
Que a diferença pode aconteçer Meu bem querer ,
junto a ti vim percerber Que o amor se pode ter ,
a sós contigo eu quero adormecer.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
O Fim do Jogo do Ego
O que é o estado supremo da consciência? São Paulo chamou-o de "a paz que está além de todo entendimento" e R.M. Bucke designou-o de "consciência cósmica". No Zen-budismo, emprega-se o termo satori ou kensho; no yoga, samadhi ou moksha e, no taoísmo, o "Tao Absoluto". Thomas Merton utilizou, para descrevê-lo, a expressão "inconsciente transcendental"; Abraham Maslow criou o termo "experiência máxima"; os sufis falam de "Fana". Gurdjieff qualificou-o de Consciência Objetiva", ao passo que os Quacres chamam-no de "a Luz Interior". Jung referiu-se à "Individuação" e Bubber falava da "conexão Eu-Tu". Quaisquer
que sejam, porém, os nomes dados a esse fenômeno antigo e bem conhecido
— luz, iluminação, libertação, experiência mística —, todos eles dizem
respeito a um estado de percepção radicalmente diferente de nossa
compreensão comum, de nossa habitual consciência desperta, de nossa
mente diária.
Além disso, todos concordam em qualificá-lo como o estado supremo da consciência:
uma percepção autotransformadora de nossa união com o Infinito. Está
além do tempo e do espaço. Trata-se de uma experiência da infinitude que
é a eternidade, da unidade ilimitada com toda a criação. Nossa
percepção sensorial do "eu", socialmente condicionada, despedaça-se e
destrói-se devido a uma nova definição da pessoa em si, do eu. Nesta
redefinição da pessoa em si, torno-me idêntico a toda humanidade, a toda
vida e ao universo. As habituais fronteiras do ego desfazem-se à medida
que o ego ultrapassa os limites do corpo e, de súbito, torna-se um com
tudo aquilo que existe. O eu torna-se integrado à Alma Superior, tal
como Emerson a denominou (e talvez integrado ao que Arthur Clarke, em Childhood's End, chamou de Mente Superior). O Eu torna-se abnegado, o ego surge como uma ilusão e o jogo do ego chega ao fim. O Maitrayana Upanishad expressa-se deste modo: "Após perceber seu próprio eu como o EU, um homem torna-se abnegado. (...) Este é o mistério supremo."
John White - O Mais Elevado Estado da Consciência
domingo, 10 de junho de 2012
Dizem que sou louco por pensar assim.
O brilhante artista Quino mostra como somos condicionados desde pequenos. Depois, fica mais difícil sair da caixinha e ser autor de sua própria história.
Dica da ilustração: Cesar Augusto Orlando, aluno de Design da PUC-Rio. Título: Os Mutantes.
http://professortexto.blogspot.com.br/2012/02/dizem-que-sou-louco-por-pensar-assim.html
sábado, 9 de junho de 2012
A importância do Ócio
A antiga propensão para a despreocupação e o divertimento foi de certo modo inibida pelo culto da eficiência... A noção de que atividade boa é aquela que produz lucro constitui uma completa inversão da ordem das coisas... Quero dizer que quatro horas diárias de trabalho deveriam ser suficientes para das às pessoas o direito de satisfazer as necessidades básicas e os confortos elementares da vida, e que o resto de seu tempo deveria ser usado da maneira que lhes parecesse mais adequada. Uma condição fundamental de um sistema social é que a educação ultrapasse as suas atuais fronteiras e adote como parte de seus objetivos o cultivo de aptidões que capacitem as pessoas a usar de seu lazer de maneira inteligente... os prazeres das populações urbanas se tornaram fundamentalmente passivos: ver filmes, assistir partidas de futebol, ouvir rádio e assim por diante. Isso ocorre porque as energias ativas da população estão totalmente absorvidas pelo trabalho. Se as pessoas tivessem mais lazer, voltariam a desfrutar prazeres em que participassem ativamente... Sem a classe ociosa, a humanidade nunca teria emergido da barbárie...
Num mundo em que ninguém tenha de trabalhar mais do que quatro horas diárias, todas as pessoas poderão saciar a curiosidade científica que carregarem dentro de si... Acima de tudo haverá felicidade e alegria de viver, em vez de nervos em frangalhos, fadiga e má digestão. O trabalho exigido será suficiente para tornar agradável o lazer, mas não levará ninguém à exaustão. E como não estarão cansadas nas horas de folga, as pessoas deixarão de buscar diversões exclusivamente passivas e monótonas...
Nesse aspecto, temos sido tolos, mas não há razão para sermos tolos para sempre.
Bertrand Russell - Elogio ao ócio
A desumanidade do homem
Perguntaram a Osho:
Por que as pessoas tratam uns
aos outros como o fazem? Tudo isso é condicionamento, ou há algo no
homem que o torna disposto a se desviar?
São ambas as coisas.
Primeiro, há alguma coisa no
homem que o desencaminha. E segundo, existem pessoas cujos interesses é
desencaminhar os seres humanos. Ambos juntos criam um ser humano falso,
um impostor. Seu coração anseia por amor, mas sua mente condicionada o
impede de amar.
Esse é o problema. A criança
nasce com um coração que anseia por amor, mas ela também nasce com um
cérebro que pode ser condicionado.
A sociedade tem que
condicioná-lo contra o coração, porque o coração será sempre rebelde
contra a sociedade, ele irá sempre seguir seu próprio caminho. O coração
não pode ser tido como um soldado. Ele pode se tornar um poeta, ele
pode se tornar um cantor, pode se tornar um dançarino, mas não pode se
tornar um soldado.
Ele pode sofrer pela sua
individualidade, ele pode morrer pela sua individualidade e liberdade,
mas ele não pode ser escravizado. Esse é o estado do coração. Mas a
mente...
A criança vem com um cérebro
vazio, apenas um mecanismo, o qual você pode arrumar da maneira que você
quiser. Ele irá aprender a língua que você ensinar, ele aprenderá a
religião que você ensinar, ele aprenderá a moralidade que você ensinar.
Ele é simplesmente um
computador, você apenas o alimenta com informações. E toda sociedade
cuida de tornar a mente cada vez mais forte para que se houver algum
conflito entre a mente e o coração, a mente irá vencer. Mas cada vitória
da mente sobre o coração é uma miséria. É uma vitória sobre sua
natureza, sobre seu ser — sobre você — pelos outros. E eles cultivaram
sua mente para servir ao propósito deles.
Portanto, a mente é vazia, seu
cérebro; você pode colocar qualquer coisa nela. E com vinte e cinco anos
de educação você pode torná-la tão forte que você pode esquecer seu
coração; você irá permanecer sempre miserável.
A miséria é que seu coração só
pode lhe dar alegria, só pode lhe dar felicidade, só pode lhe fazer
dançar. A mente pode fazer aritmética, mas ela não pode cantar uma
canção. Essas não são as habilidades da mente. Assim você está dividido
entre sua natureza, que é seu coração, e a sociedade, que é sua cabeça. E
certamente você nasce — todos nascem — com esses dois centros. Essa é a
dificuldade.
E um centro está vazio. Numa
sociedade melhor ele será utilizado de acordo com o coração, para servir
ao coração. Então será uma grande vida, cheia de regozijos. Mas até
agora temos vivido numa sociedade feia, com idéias podres. Eles usaram a
mente. E essa vulnerabilidade existe — a mente pode ser usada.
Agora os comunistas a estão
usando de uma maneira; os fascistas a usaram na Alemanha de outra
maneira; todas as outras religiões a estão usando de diferentes
maneiras. Mas essa vulnerabilidade está em todos os indivíduos: que você
tem uma mente que você trouxe vazia. De fato, isso é uma bênção da
existência – mas, mal utilizada, explorada.
Ela lhe é dada vazia para que
você possa fazê-la perfeitamente subserviente ao seu coração, aos seus
anseios, ao seu potencial. Não há nada de errado nisso. Mas os
interesses investidos por todo o mundo encontraram nisso uma bela
oportunidade para eles — para usar a mente contra o coração. Assim você
permanece miserável e eles podem lhe explorar por todos os meios que
quiserem.
Eis porque todo o mundo é miserável.
Todo mundo quer ser amado, todos
querem amar; mas a mente é uma barreira tal que nem lhe permite amar,
nem lhe permite ser amado. Em ambos os casos a mente fica no caminho e
começa a distorcer tudo. E mesmo se por acaso você encontrar uma pessoa
que você sinta amor por ela e a pessoa sinta amor por você, suas mentes
não irão concordar. Elas foram treinadas por sistemas diferentes,
religiões diferentes, sociedades diferentes.
Ser feliz é um direito inato de
todos, mas infelizmente a sociedade, as pessoas com as quais estamos
vivendo, que nos trouxeram para este mundo, não pensaram nada a respeito
disso. Elas estão somente reproduzindo seres humanos como animais — até
mesmo pior que isso porque pelo menos os animais não são
condicionados.
Esse processo de condicionamento
deve ser completamente mudado. A mente deve ser treinada para ser uma
serva do coração. A lógica deve servir ao amor. E assim a vida pode se
tornar um festival de luzes.
Osho
O dramático paradoxo exploratório do Homem
O homem vive um dramático paradoxo
exploratório. Ele pensa, explora e conhece cada vez mais o mundo que o
envolve, mas pouco pensa sobre seu próprio ser, sobre a riquíssima
construção de pensamentos que explode num espetáculo indescritível a
cada momento da existência. O homem moderno, com as devidas exceções,
perdeu o apreço pelo mundo das idéias.
Apesar de ter escrito este livro
principalmente para pesquisadores, profissionais e estudantes da
Psicologia, da Psiquiatria, da Filosofia, da Educação e das demais
áreas cuja ferramenta fundamental seja o trabalho intelectual, eu
gostaria que ele também atingisse o leitor que não se considera um
intelectual nessas áreas. O direito de pensar com liberdade e
consciência crítica é um direito fundamental de todo ser humano; e este
livro objetiva contribuir para esse direito.
Aprender a apreciar o mundo das
idéias, percorrendo as avenidas da arte da dúvida e da crítica, estimula
o processo de interiorização, expande a inteligência e contribui para a
prevenção da síndrome da exteriorização existencial e das doenças
psíquicas.
(...) Um dos maiores erros da
educação clássica, que bloqueia a formação de pensadores, foi e tem sido
o de transmitir o conhecimento pronto, acabado, sem evidenciar o seu
processo de produção, o seu rosto histórico.
No VII Congresso Internacional de Educação * ministrei uma conferência sobre "O funcionamento da mente e a formação de pensadores no terceiro milênio".
Na ocasião, comentei que no mundo atual, apesar de termos multiplicado
como nunca na história as informações, não multiplicamos a formação dos
homens que pensam. Estamos na era da informação e da informatização, mas
as funções mais importantes da inteligência não estão sendo
desenvolvidas.
Ao que tudo indica, o homem do
século XXI será menos criativo do que o homem do século XX. Há um clima
no ar que denuncia que os homens do futuro serão mais cultos, mas, ao
mesmo tempo, mais frágeis emocionalmente, terão mais informação, contudo
serão menos íntimos da sabedoria.
A cultura acadêmica não os
libertará do cárcere intelectual. Será um homem com mais capacidade de
respostas lógicas, mas com menos capacidade de dar respostas para a
vida, com menos capacidade de superar seus desafios, de lidar com suas
dores e enfrentar as contradições dá existência. Infelizmente, será um
homem com menos capacidade de proteger a sua emoção nos focos de tensão e
com mais possibilidade de se expor a doenças psíquicas e
psicossomáticas. Será um homem livre por fora, mas prisioneiro no território da emoção.
O sistema educacional que se
arrasta por séculos, embora possua professores com elevada dignidade,
possui teorias que não compreendem muito nem o funcionamento multifocal
da mente humana nem o processo de construção dos pensamentos. Por isso, enfileira
os alunos nas salas de aula e os transforma em espectadores passivos do
conhecimento e não em agentes do processo educacional.
Augusto Cury - Inteligência Multifocal
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Você é psicologicamente dependente?
Para se ter energia física, você deve
naturalmente tomar alimentos adequados, ter a justa proporção de
repouso, etc. Mas, há também a energia psicológica, a qual se dissipa de
várias maneiras. Para ter essa energia psicológica, a mente busca por
estímulos. Frequentar a igreja, assistir partidas de futebol,
entregar-se à literatura, ouvir música, assistir reuniões do
mesmo gênero desta aqui — todas essas coisas lhe estimulam; e se o que
você deseja é ser estimulado, isso significa que, psicologicamente, você é dependente.
A busca de estímulo, em qualquer forma que seja, implica dependência de
alguma coisa — de uma bebida, uma droga, um orador, ou de entrar numa
igreja; e, certamente, a dependência de estímulo não apenas embota a mente, mas também ocasiona dissipação de energia. Assim, para conservarmos nossa energia, deve desaparecer toda espécie de dependência ou estímulo;
e, para ocorrer o desaparecimento da dependência, precisamos nos tornar
conscientes dela. Se, para ter estímulo, uma pessoa depende de sua
mulher ou de seu marido, de um livro, de seu cargo no escritório, de ir
aos cinemas — qualquer que seja o gênero de estímulo — deve, em primeiro
lugar, estar consciente disso. O aceitar simplesmente os estímulos e
com eles viver, dissipa a energia e deteriora a mente.
Mas, se a pessoa se torna consciente dos estímulos e descobre o
significado que tem em sua vida, dessa maneira poderá ficar livre deles.
Pelo autopercebimento — que não é autocondenação, etc., porém, estar
simplesmente consciente, sem escolha, de si próprio pode um homem
conhecer todas as formas de influência, todas as formas de dependência,
todas as formas de estímulo; e esse próprio movimento da ação de
aprender lhe dá a energia necessária para se libertar de todas as
dependências e de todos os estímulos.
Krishnamurti — 26 de julho de 1964
sábado, 26 de maio de 2012
Diga não ao escapismo místico
Há uma diferença fundamental entre o
escapismo místico e o altruísmo místico. No primeiro caso, o homem está
interessado apenas em conseguir sua própria realização, e ficará
satisfeito em parar por aí os seus esforços; no segundo caso, ele tem o
mesmo objetivo, mas tem também a aguda aspiração de fazer com que suas
realizações, uma vez materializadas, estejam disponíveis para o serviço
da humanidade. E pelo fato de tão profunda aspiração não poder ser
armazenada por muito tempo para esperar essa materialização, ele até
sacrificará parte do seu tempo, do seu dinheiro e energia para fazer o
que puder, ainda que pouco, para iluminar os outros intelectualmente.
Até mesmo se isso significasse nada fazer além de tornar o conhecimento
filosófico mais acessívelas às pessoas comuns do que o foi no passado,
já seria suficiente. Mas ele pode fazer muito mais do que isso. Ambos os
tipos reconhecem a necessidade indispensável de se retirar
deliberadamente da sociedade e de se isolar de suas atividades a fim de
obter o recolhimento necessário para atingir intensidade de
concentração, refletir sobre a vida e estudar livros místicos e
filosóficos. Mas, enquanto o primeiro faria do isolamento algo
permanente e vitalício, o segundo faria dele algo temporário e
ocasional. E, por "temporário", queremos dizer qualquer período que vá
de um dia a vários anos. O primeiro é um habitante da torre de marfim do
escapismo; o segundo é meramente seu visitante. O primeiro só pode
encontrar felicidade na solidão, e deve retirar-se da perturbadora vida
da humanidade para consegui-la; o segundo busca uma felicidade que
permanecerá firme em todos os lugares, e faz daquele retiro apenas um
meio para atingir esse fim. Cada um tem o direito de seguir seu próprio
caminho. Mas numa época como a atual, em que o mundo todo está sendo
convulsionado e a alma humana agitada como nunca antes, acreditamos
pessoalmente que é melhor seguir o caminho menos egoísta e mais
compassivo.
Paul Brunton
segunda-feira, 14 de maio de 2012
sábado, 5 de maio de 2012
Naufraga — e Vive!
Lembro-me ainda do horror que eu tinha do
naufrágio do eu...
Desse pequeno pseudo-eu periférico,
físico-mental, que eu considerava como meu verdadeiro Eu, porque ignorava ainda
o outro EU, central, divino, eterno, o reino de Deus dentro de mim...
Que seria de mim se esse pequeno eu
naufragasse?
Que valor teria ainda a minha vida?
Uma vida sem vida, sem encantos — vida
descolorida, vida murcha, vida morta...
Por isto, cerquei de uma vasta floresta de
"meus" o meu querido "eu", para que o protegessem e defendessem eficazmente de
qualquer perigo de ataque e destruição.
Fortifiquei o baluarte central do eu com mil
fortins e trincheiras de "meus", de diversos tamanhos e feitios, bens e
propriedades materiais de toda espécie...
E, para maior segurança, mandei registrar no
cartório os documentos que me declaravam dono e possuidor único desses bens
periféricos que cercavam o bem central; e sobre estampilhas esguias e viscolores
tracei a data e o meu nome por extenso, com firma reconhecida pela autoridade
pública...
Depois disto, voltei para casa, perfeitamente
tranquilo, ciente de que já não havia poder algum sobre a terra que me pudesse
espoliar desses preciosos "meus", defensores do meu queridíssimo eu...
Senti-me seguro e tranquilo como os rochedos do
Himalaia...
Coloquei a mão pesadamente sobre esse símbolo
dos bens materiais em derredor e proclamei ao mundo, com voz grave e retumbante:
Saibam todos que isto aqui é meu, só meu, e de mais ninguém!...
E fui repousar, tranquilo e sereno, no interior
do baluarte do eu rigidamente fortificado com esse numerosos fortins de "meus"
de diversos tamanhos e feitios...
Isto foi ontem, anteontem, anos atrás...
E eu não tinha a menor idéia da comédia
ridícula que desempenhava com essas "previdências" humanas, porque os meus
companheiros de comédia faziam o mesmo, e a insensatez de muitos ou de todos
sempre parece transformar em "sensatez" as nossas maiores
"insensatezas"...
Um dia, porém, acordei do longo letargo — e me
surpreendi prisioneiro...
Prisioneiro dentro de minha própria
fortaleza...
Verifiquei que não era nenhum possuidor, ma sim
um possuído...
Possuído e possesso de muitos bens...
E esses bens eram meu grande mal...
Vi que esses "meus" em derredor escravizavam o
eu, que os carcereiros de fora davam ordens ao encarcerado de dentro...
A chave da prisão estava do lado de fora, nas
mãos deles...
Horrorizado, bradei por socorro...
Mas não havia redentor que me redimisse da
irredenção do eu...
Também, como poderia o eu redimir-me,
redimir-se, se ele mesmo era o escravo?...
escravo não redime escravo — não há
ego-redenção...
Não pode o preso descerrar de dentro a prisão
em que vive e agoniza — só poderia abrir a porta do cárcere alguém que viesse de
fora, alguém que fosse livre...
Só Deus sabe quanto sofri nessa longa noite de
agonias anônimas, de torturas íntimas, que nem sequer atingiram os ouvidos dos
meus melhores amigos e confidentes...
Há coisas que não podemos dizer a ninguém,
porque ninguém as compreenderiam — e muitíssimos até descompreenderiam essas
coisas íntimas...
Assim, tive eu de carregar a minha cruz sem
nenhum Cirineu, rumo ao topo do Gólgota...
Quem me libertaria desses "meus", tiranos, a
escravizar o eu?
Depois de muito sofrer e muito lutar e muito
clamar e muito chorar e muito orar — entreouvi uma voz longínqua, como que vinda
dos últimos confins do Além...
E essa voz longínqua segredava-me, com
silenciosos trovões e trovejante silêncio: Naufraga — e vive!
Estupefato, escutei essa voz do longínquo Além,
e percebi que vinha do propínquo Aquém — do Além de dentro de mim mesmo, das
ignotas profundezas de minha alma divina, da luz invisível do meu Cristo
interno...
Fitei os olhos nessa luminosa escuridão do Além
de dentro...
E as trevas foram-se adelgaçando aos poucos,
enquanto eu orava: Deus do universo de dentro e de fora! Faze-me conhecer-Te,
faze-me conhecer-me!
Foi amanhecendo promissora alvorada...
Extasiado, vi-me face a face com o Cristo
eterno...
O Cristo do universo do Aquém — o Cristo do
universo do Além...
O eterno Logos que, no princípio estava com
Deus, que era Deus, que é a Vida, que é a Luz que ilumina a todo homem que vem a
este mundo...
Vi — não como se vê com os olhos...
Compreendi — não como se compreende com o
intelecto...
Vi, compreendi, como se vê e compreende com a
alma, com o Emmanuel, com o Cristo interno, que é o Cristo eterno que sempre de
novo se faz carne e habita em nós...
E, nesse momento eterno, cheguei a saber mais
da realidade do que havia procurado saber em meio século de esforços
individuais...
Tateando como um cego, fui voltando aos poucos
às baixadas terrestres, sujeitas a tempo e espaço...
Sabia que, embora cidadão do Infinito, tinha de
viver ainda, como imigrante temporário, neste plano finito — porque tinha uma
grande missão a cumprir...
Era embaixador do Cristo, arauto do reino de
Deus entre meus semelhantes...
Olhei em derredor — e vi que todos os fortins
dos "meus" de antanho haviam desabado em ruínas — não ficara pedra sobre
pedra...
A derrocada do baluarte do pseudo-eu acarretara
a rendição incondicional de todas as fortificações circunvizinhas, daquilo que
eu chamava o "meu".
Compreendi a lógica do fato — também, por que
ainda manter trincheiras externas se a fortaleza interna já não existia?
Naufragara o falso eu — e lá se foram os falsos
"meus"...
O estreito arroio do "eu" desaguara no vasto
oceano do "NÓS" — e todas as barulhentas ondas dos efêmeros "meus" afogaram-se
no seio silencioso do eterno "NOSSO"...
A expansão daquilo que eu SOU produz
necessariamente a universalização daquilo que eu TENHO...
Nada mais tenho como meu desde que
deixei de ser este pequeno eu...
A diluição do pequeno eu humano no
grande TU divino gera a espontânea distribuição do meu individual
ao nosso universal...
Depois desse naufrágio mortífero, que me faz
entrar na plenitude da vida, sinto-me tão indizivelmente livre e feliz que tenho
irresistível vontade de abraçar o mundo inteiro, e de dar a cada ser um pouco da
minha felicidade — pouco ou muito, quanto ele puder abranger, porque sei que
esse tesouro divino é inexaurível...
Olhei em derredor, na exultante consciência da
gloriosa liberdade dos filhos de Deus — e verifiquei com surpresa que todos os
"meus", esses "ex-meus", que eu abandonara com o naufrágio do pseudo-eu, esse
"ex-eu", corriam atrás de mim e queriam ser meus...
Não! — bradei — não vos quero mais, tiranos e
carcereiros de outrora! Retirai-vos de mim!
Eles, porém, esses "meus" de ontem, não se
retiravam, mas replicaram calmamente: Já não somos tiranos e carcereiros teus!
Somos teus amigos e aliados! Quem se libertou do falso eu pode sem perigo
possuir o que cerca esse eu! Já não queremos possuir-te, glorioso filho de Deus,
queremos ser possuídos por ti! Leva-nos contigo a Deus, teu Deus e nosso Deus,
tu, que és nosso irmão mais velho e vais em linha reta a Deus, leva pela mão a
nós, teus irmãos menores!...
Assim diziam e suplicavam os grandes e pequenos
"meus" de ontem, toda essa numerosa família de bens terrenos que eu
abandonara...
E eu os acolhi como servos e amigos, e eles me
serviram e servem, dócil e jubilosamente como bons aliados na jornada comum rumo
a Deus...
E, certo dia, defrontamos com um homem
estranho, que disse: "Procurai primeiro o reino de Deus e sua justiça — e
todas as outras coisas vos serão dadas de acréscimo"...
E segui avante, após o grande naufrágio
voluntário — na plenitude da vida...
Huberto Rohden
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Revolta: 2012
"Nem todas as forças do mundo são tão poderosas quanto uma ideia cujo tempo já chegou."
- Victor Hugo
2011: Mais de 2 bilhões de dólares gastos em despesas militares.
2011: Mais de 6.9 milhões de crianças morrem de doenças relacionadas com a fome.
A qualidade de vida global está em queda contínua pois o preço da comida e dos recursos estão a aumentar continuamente. A corrupção e a injustiça infestam o mundo AGORA mais do que nunca.
Vós estais apenas a fazer o papel de consumidores neste sistema. Como gado para as corporações e bancos mundiais. É essa a vida que você imaginou? Uma vida de servidão a um sistema que prospera em obediência e consumo auto-promovido?
Senhoras e Senhores, realmente não há muita razão para rodeios, eu imagino.
Nesse momento você já deve ter notado a manipulação e preconceito dentro da mídia. Você viu como o seu governo te vendeu rio abaixo. Empresas têm enterrado o seu dinheiro nos seus políticos e agora influenciam as decisões do seu governo. Os bancos continuam a crescer mais cruéis e antiéticos na prática. Tudo em nome do lucro. Seu futuro, o futuro de seus filhos... isso não significa nada para eles. O único resultado desejado é o lucro máximo, obtido com a mínima despesa possível. E queira você admitir ou não, você já sabia disso. É isso aonde você queria chegar? Uma etiqueta de preço na vida? Um mundo tomado pela ganância, intoxicado pelo ganho monetário e conquista material? Por que nós permitimos isso?
Senhoras e Senhores, essas são perguntas que vocês deveriam estar se perguntando. O mundo a nossa volta tem sido manipulado, coagido em uma direção onde a vida humana é compensada pelo lucro. Corporações e banqueiros agora influenciam as políticas, regulamentos e até mesmo as decisões tomadas pelos nossos próprios governos, que nos venderam rio abaixo. Eles tomaram os nossos sonhos. Nossos futuros. Eles tomaram de você. De todos nós. E na sua própria arrogância, de forma condescendente,eles esperam que você dê a volta e aceite. Eles transformam em leis restrições contra os seus direitos e liberdades individuais. Querem que você cale a boca! Fique em silencio! Manter-te sozinho e todos nós divididos.
Marketing te faz perseguir uma imagem, dizendo o que você precisa fazer, o que pensar e dizer... como se sente, como se vestir. Como ser você. Quem é você? Você realmente sabe? Você pode honestamente dizer-me que você está feliz com a vida que é definida para você? Abra os olhos! Está tudo lá fora, na sua frente. Pare de confiar nesses políticos retorcidos. Eles não se importam com você! Eles não se importam. A vontade do povo não é um investimento rentável.
Você passa o tempo todo perseguindo o sonho de vida que eles criaram para você, acenando-lhe na frente de seu rosto como uma cenoura em uma vara. Pare com isso! Pare de ser guiado pela vida! Precisamos parar de deixar que as decisões de uns poucos controlem as nossas vidas. Precisamos tomar o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos de volta em nossas mãos.
Quando nos tornamos tão descuidados? Tão idiotas, apáticos e submissos? Quando perdemos a nossa ligação com os outros, com a comunidade e família?
Pare de se concentrar nas nossas diferenças e comece a reconhecer e tirar partido dos nossos pontos comuns. Comece a compartilhar, conectar, ensinar uns aos outros e aprender uns com os outros também. Construir a nossa relação como seres humanos. Encontre a sua força na unidade. Encontre a sua voz e então deixe ser ouvida. Porque, meus amigos o que você tem a dizer sim importa. Nós apenas precisamos deixar de estar de joelhos, ficar em nossos próprios pés e lembrá-los o quanto nós importamos!
Torne-se a mudança que você quer ver. Construa o futuro juntos! Um futuro decente. Um futuro onde a vida é valorizada, ao invés de adorar o dinheiro. Onde a justiça, equidade e liberdade é a doutrina. Um mundo investido em educação e criatividade, em vez de guerras e conquistas.
Livre-se do seu cinismo, do seu ego, do seu medo. Em vez disso abram seus corações, suas mentes e seus olhos. Amplie seus horizontes. Respeite os outros por suas próprias opiniões, da mesma forma que você pode esperar o mesmo em troca. É hora de mudar nossos caminhos. Para evoluir e se libertar deste ciclo vicioso.
É hora de nos educarmos sobre as questões que nos afetam e trabalharmos juntos para criar soluções progressistas e eficazes.
Bem-vindo ao futuro. Bem-vindo à "Freedom Informant Network"
A Freedom Informant Network:
"Um Canal de Mídia social - Onde pessoas de mesma opinião, vindas de toda parte do mundo, podem se unir e compartilhar notícias e informações. Ensinar, aprender entre si, dentro e fora da rede."
"Uma fonte centralizada para mídia alternativa e independente a fim de conectar a audiência global em busca da verdade sobre o mundo onde vivemos e o sistema que o regula."
"Uma comunidade de porte global, conduzida por fatos e focada em elaborar soluções efetivas para os problemas enfrentados por nosso mundo atualmente. Para neutralizar a corrupção a injustiça e a opressão."
Imagine: Um público bem informado. Com as ferramentas necessarias para ter suas vozes escutadas por todo o planeta. As ferramentas para, em rede, organizar níveis local, regional e global. E um esforço mundial executado em união para combater as forças que se opõem à verdadeira liberdade.
Imagine:Um protesto mundial ocorrendo simultaneamente. E à medida que as multidões crescem por todos os países, boicotes em massa acontecem combinados aos protestos.
Imagine então o engajamento civil global de não-conformidade durante todo o tempo que continuamos nossos protestos e boicotes. Torne-se um membro ativo da comunidade. Compartilhe a rede com os outros à medida em que expandimos nossa comunidade juntos. Porque juntos, nos podemos...
Fim da corrupção.
Fim da opressão.
Fim da injustiça.
Fim do medo.
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terça-feira, 1 de maio de 2012
O medo da morte é muito útil
Pergunta a Osho:
O medo da morte muitas vezes irrompe, intenso e
forte, e o medo de ter de deixar toda essa beleza, essa amizade e amor. Como é
possível relaxar com essa certeza da morte?
Primeiro, só é possível relaxar quando a morte
é uma certeza. Relaxar fica difícil quando as coisas são incertas. Se você
souber que vai morrer hoje, todo o medo da morte vai desaparecer.
Para que perder tempo? Você tem o dia de hoje
para viver: viva tão intensamente quanto possível, viva da forma mais plena
possível.
A morte pode não chegar. A morte não pode
chegar para as pessoas que vivem com muita intensidade e plenitude. E, mesmo que
ela chegue, essas pessoas que viveram intensamente vão lhe dar as boas-vindas,
pois ela é um grande alívio.
Elas estão cansadas de viver, elas viveram com
tal plenitude e intensidade que a morte chega como uma amiga. Assim como depois
de um dia inteiro de trabalho duro, a noite vem como um grande relaxamento, como
um sono belo, o mesmo acontece com a morte depois da vida.
A morte não tem nada de feio nela; você nunca
encontrará nada mais cristalino do que a morte. Se o medo da morte surgir, isso
significa que ainda existem algumas brechas que ainda não foram preenchidas com
o viver.
Portanto, esses medos da morte são muito úteis
e esclarecedores. Eles lhe mostram que a sua dança tem de ser um pouco mais
rápida, que você tem de viver com mais intensidade. Dance tão rápido que o
dançarino desapareça e só reste a dança. Assim nenhum medo da morte pode
visitá-lo.
"E o medo de ter de deixar toda essa beleza,
essa amizade e amor." Se você vive totalmente no aqui e agora, que interessa o
amanhã? O amanhã tomará conta de si mesmo.
Jesus está certo quando pede a Deus, "Senhor,
dai-nos hoje o pão nosso de cada dia". Ele não está pedindo para amanhã, só o de
hoje já é suficiente. Você tem de aprender que cada momento tem uma
completude.
O medo de ter de deixar isso tudo só irrompe
porque você não está vivendo plenamente no presente; do contrário não haveria
tempo, não haveria mente e não haveria espaço.
Um dia perguntaram a um mercador quantos anos
ele tinha. Ele disse, "Trezentos e sessenta anos". Sem poder acreditar, o homem
disse, "Repita, por favor. Acho que não escutei direito". O mercador gritou,
"Trezentos e sessenta anos!"
O homem disse, "Perdoe-me, mas não posso
acreditar. Você não parece ter mais de sessenta!" O mercador respondeu, "Você
não deixa de estar certo. No que diz respeito ao calendário, eu tenho sessenta
anos. Mas, no que diz respeito à minha vida, eu tenho seis vezes mais do que
qualquer pessoa. Em sessenta anos eu vivi trezentos e sessenta anos".
Depende da intensidade. Existem duas maneiras
de se viver. Uma é à maneira do búfalo — ele vive horizontalmente, numa única
linha. A outra é à maneira do Buda. Ele vive verticalmente, em altitude e
profundidade.
Assim cada momento pode se tornar uma
eternidade. Não perca tempo com o trivial; viva, cante, dance, ame de modo tão
pleno e transbordante quanto você for capaz. Nenhum medo interferirá e você não
ficará preocupado com o que acontecerá amanhã.
O hoje basta por si mesmo. Vivido, ele é tão
pleno! Ele não deixa espaço para que se pense em mais nada.
Osho, em "O Livro do Viver e do Morrer: Celebre
a Vida e Também a Morte"
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